• Informativo Cultural
    v. 3 n. 33 (2016)

    Após seu fechamento desde fevereiro de 2014, devido às obras da Perimetral, o Espaço Cultural foi reaberto ao público em 13 de agosto deste ano, por ocasião dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A resposta dos visitantes foi imediata chegando a um recorde de público de aproximadamente 18 mil visitantes em um dia durante o período olímpico e paralímpico. Foram dias movimentados e cheios de atrações, em que o público pode conferir as antigas e novas atrações do local, como o modelo da Nau dos Descobrimentos, o Helicóptero Rei do Mar e um carro de combate, cenários perfeitos para inúmeras sessões de fotos. Ainda no local, o visitante pode ter acesso ao Submarino Riachuelo e Navio-Museu Bauru que participou da Segunda Guerra Mundial, conhecendo um pouco do que é a vida a bordo. O espaço também oferece lanchonete e lojinha de souvenirs. A Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha alterou o funcionamento do Espaço Cultural da Marinha para o público aproveitar mais a visita e fazer um percurso com mais tempo, diversão e conhecimento. Venha passar uma tarde no Espaço Cultural da Marinha!

  • Informativo Cultural
    v. 2 n. 32 (2015)

    Nos 150 anos da vitória brasileira na Batalha Naval do Riachuelo (11 de junho de 1865), a Marinha do Brasil, por meio de sua Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, e o Museu Nacional de Belas Artes apresentam a exposição De Martino no Brasil. De Martino foi um ex-ofi cial da Marinha italiana, que na segunda metade do século XIX resolveu viver de sua arte. Veio para a América do Sul, viveu parte de sua vida no Brasil e casou-se com uma brasileira. Produziu muitas obras, principalmente sobre episódios da História do Brasil, hoje expostas em museus, ou partes de suas coleções. Visitou a linha de frente da Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai e produziu dezenas de esboços e aquarelas. Os da coleção da Marinha foram registrados na Memória do Mundo pela UNESCO (MOW-UNESCO), como parcela do conjunto da iconografi a dessa guerra examinado pelo Comitê da Memória do Mundo para a América Latina e Caribe e são mostrados nesta exposição.Mais tarde, De Martino voltou à Europa e se tornou pintor ofi cial da Marinha da Corte britânica, onde também produziu obras importantes sobre temas históricos.Para os que amam o mar, as obras De Martino são especialmente importantes, por ele estar familiarizado com os navios de seu tempo. Produziu retratos precisos, que permitem, nos dias de hoje, conhecer com exatidão seus detalhes.A exposição estará aberta no Museu Nacional de Belas Artes, Avenida Rio Branco 199, Centro, Rio de Janeiro, no período de 17 de junho a 20 de setembro de 2015

  • Informativo Cultural
    v. 1 n. 31 (2014)

    O ano de 2014 foi um ano difícil para a Diretoria devido aos reflexos da obra de demolição da Perimetral. A entrada do Espaço Cultural da Marinha foi interditada, impedindo seu funcionamento e até a visitação do Museu Naval foi afetada, devido às mudanças de trânsito no Centro da Cidade. Criou-se, porém, a oportunidade de, no futuro, o Espaço se integrar ao conjunto de centros culturais existentes no Centro do Rio de Janeiro, o que certamente aumentará ainda mais a visitação, tornando possível almejar uma meta de 500 mil visitantes por ano.Apesar dessas dificuldades e do ano atípico vivido, a Diretoria obteve progressos notáveis em 2014; realizaram-se simpósios e exposições importantes, nas áreas de Arquivo, Biblioteca, Museu e História e recebeu-se a visita de cerca de 300 turmas de escolas de níveis fundamental e médio.Essas escolas, públicas e privadas, usufruíram dos projetos educacionais em andamento no Museu Naval, introduzindo milhares de crianças e adolescentes à Cultura e à História, divulgando consciência marítima para jovens brasileiros. Dessas turmas, 109 de escolas públicas foram transportadas por ônibus patrocinado pela empresa Granado (Projeto Tarde no Museu).Inauguraram-se na Ilha Fiscal duas exposições de longa duração: “Azul da Cor do Mar: Amazônia Azul”; e “Vestígios do Último Baile”; e no Museu Naval, realizaram-se duas exposições temporárias: “Future Ocean Dialogue”, da Universidade de Kiel (Alemanha), sobre os usos do mar pelo homem e a preservação do meio ambiente marinho, e “Um Passeio pela Aquarela”, expondo quatro pintores nacionais.Prossegue o levantamento sistemático de bens culturais subaquáticos, provenientes de naufrágios em águas jurisdicionais brasileiras, visando registrá-los no Atlas dos Naufrágios de Interesse Histórico da Costa do Brasil, cuja elaboração está em andamento pelo Centro de Hidrografia da Marinha, e que permitirá aos Distritos Navais proteger melhor os bens submersos que constituem o patrimônio cultural subaquático, pelo qual a Marinha é responsável, como Autoridade Marítima brasileira. O Projeto é realizado pela Diretoria, com o concurso do Centro de Hidrografia e coordenado pelo Estado - Maior da Armada. O Arquivo e a Biblioteca da Marinha alcançaram metas muito importantes durante o ano. O Arquivo passou a divulgar os documentos recebidos a partir de 2014 pela internet e a Biblioteca disponibilizou livros em formato digital para os usuários na “Biblioteca Digital”.Progrediu-se no projeto do novo Museu Marítimo que será instalado no Espaço Cultural da Marinha, nos próximos anos. Concluiu-se o projeto de execução e o orçamento, o que possibilitou iniciar a busca de recursos. Existem boas chances de obtê-los, possibilitando o início da obra ainda em 2015.Durante 2014, a Diretoria cumpriu seu propósito de contribuir para o desenvolvimento da consciência marítima nacional, por meio da divulgação da importância do mar para a prosperidade futura dos brasileiros e do patrimônio cultural, tangível e intangível, da Marinha, com exposições, aulas, simpósios e atividades práticas, dirigidas ao público interno e externo. Incentivou, também, as pesquisas históricas sobre a Marinha, no País, contribuindo para dissertações e teses universitárias e publicando periodicamente a Revista Navigator, que é reconhecida como de valor científico pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).Buscou-se, portanto, por meio de uma equipe técnica cada vez mais capaz e competente, alcançar as metas programadas, com competência e grandeza.