Aumento da radiação ultravioleta devido ao buraco na camada de ozônio, pode provocar alterações em seres vivos da Antártica

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Palavras-chave: CIRM, SECIRM, Antártica, Pesquisa

Resumo

A XXVI Expedição à Antártica, que teve início em 13 de novembro de 2007, já possui grandes conquis-tas. Uma delas é a descoberta que a radiação Ultravioleta (UV) atu-ando em conjunto com os hidrocarbonetos ativados pela radiação pode provocar morta-lidade e alterações tanto de comportamento quanto de danos genéticos. Essa descoberta é resultado de pesquisas com experimentos de um projeto denominado Resposta Com-portamental de Organismos Antárticos à Ra-diação Ultravioleta (Uvantar II), coordenado pelo Dr. Vicente Gomes, e de um subprojeto chamado Impacto da Radiação Ultravioleta sobre o DNA de Organismos Antárticos, co-ordenado pelo Dr. Phan Van Ngan, no âmbito do projeto Atmosfera Antártica, coordenado pela Dra. Neusa Maria Paes Leme. O objetivo dessas pesquisas é estudar os possíveis efeitos da radição UV e suas interações com os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) sobre organismos costeiros antár-ticos. Atualmente é estudado um pequeno crustáceo antípoda de região costeira cujo nome científico é Gondogeneia antaretica.

Publicado
2020-12-12
Seção
Artigos