Revista do IGHMB
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<p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify">A Revista do IGHMB é o veículo de divulgação científica do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB). Tem o propósito de divulgar o resultado de pesquisas relevantes nos campos da História Militar, Geografia, Política, Estratégia, Relações Internacionais, Defesa, Inteligência, Segurança Pública, e áreas afins.</p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><strong> ISSN impresso</strong>: 0020-3890</p>Instituto de Geografia e História Militar do Brasilpt-BRRevista do IGHMB0020-3890Sumário
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<p>Sumário</p>Editor Revista IGHMB
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2024-07-252024-07-258311411Editorial
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<p>Editorial</p>Editor Revista IGHMB
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2024-07-252024-07-258311423O fenômeno estratégico na atualidade
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<p>As múltiplas transformações ocorridas desde o advento da arma nuclear afetaram profundamente o campo dos Estudos de Defesa e Segurança – destaca-se a diminuição do número de guerras entre Estados e o aumento das insurgências e insurreições. Nesse sentido, este ensaio aborda o fenômeno estratégico contemporâneo, destacando seus aspectos convencional, irregular, nuclear e cibernético. Além disso, discute se, no panorama atual, os fundamentos da teoria da guerra permanecem os mesmos. O texto conclui que, apesar das significativas mudanças sociais, econômicas e tecnológicas observadas ao longo das últimas décadas – como a chegada da Era da Informação –, não houve alteração na natureza intrínseca da guerra.</p>Emílio Reis Coelho
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2024-07-252024-07-2583114424Padre Fernando Oliveira
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<p>O padre Fernando Oliveira [1507- 1585(?)] foi um precursor da guerra no mar, da construção naval e da linguística, que abarcou, em seus escritos, uma ampla gama de conhecimentos, certamente de valia para os desbravadores portugueses de seu tempo. Este artigo focará o livro <em>A arte da guerra do mar</em> (1555), considerado o primeiro tratado impresso de estratégia naval. Na obra, o autor tratou da necessidade de se fazer a guerra e de como esta é percebida; discorreu sobre o preparo, inclusive no que se refere ao aprestamento dos navios e das esquadras. O livro contém conceitos atuais de estratégia naval, que somente seriam conhecidos após a disseminação das obras de Alfred Mahan e Julian Corbett, séculos mais tarde. Destacam-se, ainda, as suas proposições éticas e humanistas, ai incluída a repulsa à escravidão e as recomendações quanto ao tratamento aos derrotados. Em suma, um homem a frente de sua época!</p>Guilherme Mattos de Abreu
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2024-07-252024-07-25831142545A Amazônia no pensamento da Marinha do Brasil
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<p>O artigo consiste em compreender a Amazônia no pensamento da Marinha do Brasil, de modo que se identifiquem os debates internos da Força, as prioridades estabelecidas e as suas atribuições para a defesa da região nos anos finais da Guerra Fria. Neste sentido, entende-se que a Marinha do Brasil ampliou os debates sobre a defesa da Amazônia, na medida em que incrementou a sua presença na região entre aos anos de 1981 a 1991. Fontes utilizadas: documentos do Ministério da Marinha; monografias dos cursos da Escola de Guerra Naval; periódicos militares; literatura produzida pelos militares da Marinha; e entrevistas com ex-ministros da Marinha. A análise destas diferentes fontes permitiu a identificação das linhas de pensamento predominantes e que, consequentemente, influenciaram na formulação da estratégia da Marinha do Brasil para a defesa da Amazônia nos anos finais da Guerra Fria.</p>Dilceu Roberto Pivatto Júnior
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2024-07-252024-07-25831144670A ascensão dos Militares na Política: da República Velha ao Estado Novo e os reflexos deste movimento na formação política e social de Santa Catarina
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<p>Durante a “República Velha” brasileira de 1889-1930, as regiões distantes do país eram geralmente desinteressadas e às vezes até inconscientes do governo nacional. Nos 30 anos seguintes, os militares desempenhariam um papel fundamental na consolidação da República nacional. No entanto, embora os pensadores militares professassem sua fé na política democrática, sua falta de confiança nos políticos da vida real e sua crença em sua própria retidão combinaram-se para fazê-los ver a intervenção militar como necessária e boa para a nação. Ao pesquisar e apresentar este tema que aborda o Contestado, procura-se mostrar como a historiografia militar trata esse período de complexa interação do oficialato do Exército com a sociedade civil e como essas relações de poder forjaram o destino político social de Santa Catarina e, por consequência, da nação brasileira, a fim de permitir esmiuçar os jogos políticos e de poder no período delimitado, além de possibilitar perceber até que ponto a sociedade civil foi agente do processo de construção dessa ordem social muitas vezes conduzida pelos militares é o tema deste artigo. Uma questão de ordem, para se obter melhor entendimento do tema pesquisado: quando se usar a palavra militar, entenda-se militar do Exército Brasileiro. A Armada (Marinha de Guerra) do Brasil não está dissociada desse processo político (objeto da pesquisa), porém o foco se prende tão somente ao contexto do Exército Brasileiro no período delimitado.</p>Rosa Beatriz Madruga Pinheiro
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2024-07-252024-07-258311471100Guerra da Informação
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<p>O avanço tecnológico verificado desde o final do século passado agregou equipamentos móveis de comunicação tornando quase impossível serem coibidos na tropa. Quaisquer confrontos bélicos hodiernos são documentados e difundidos em tempo real por uma nova geração acultura na diminuta tela de um telefone que lhe dispõe o acesso a qualquer recinto da humanidade. Com isso aflora uma nova arma de guerra, capaz de mobilizar multidões ou incapacitar batalhões. A Guerra da Informação, presente ao longo da história, toma volume a partir da Guerra do Vietnã e hoje já se apresenta nas mensagens do aplicativo Tik-Tok a vulgarizar o combate e banalizar a dor. Nas cidades, onde a urbanização cresce indiscriminadamente, agentes da lei sempre estarão sob o foco das lentes, naquilo que denominamos de “balas perdidas e imagens achadas”. Que soldado está preparado para enfrentar tais desafios? Que habilidades lhes serão exigidas?</p>Sebastião Amoêdo de Barros
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2024-07-252024-07-2583114101121Guerra
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<p>A guerra para Aristóteles estava ligada à política e a organização da sociedade, estando associada às metas políticas, como a educação e a preparação militar dos cidadãos de uma cidade-estado, desta forma, em uma síntese aristotélica, a guerra estava ligada a preservação da <em>polis</em> e de seus habitantes, um sistema político e ético, uma forma de equilíbrio entre a paz e a defesa. Esse trabalho tem como base a pesquisa bibliográfica, com a análise dos conceitos de guerra e as consequências políticas, econômicas e sociais. A guerra como descontinuidade da política, o fracasso do ser humano e de ser humano. Desta forma, diversos fatores podem influenciar o surgimento de uma guerra, incluindo causas políticas, disputas territoriais, rivalidades étnicas, interesses econômicos e desigualdades sociais, como consequência, impactam significativamente a vida da população civil, levando à perda de vidas, crises humanitárias entre outras.</p>Henrique Corrêa Lopes
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2024-07-252024-07-2583114122139A hora do rancho
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<p>Analisando Boletins do Exército, revistas de medicina militar e outros documentos produzidos pela força terrestre, é possível identificar o processo de construção de um padrão alimentar no Exército nas primeiras décadas do século XX. Isso é feito em paralelo com a profissionalização dos quadros militares, em especial com a estruturação dos seus Serviços. Neste mesmo período, a medicina no país tinha como norte as práticas higienistas trazidas da Europa, que buscavam identificar, prevenir e tratar patologias por meio de ações coletivas em conjunto com autoridades civis, normatizando comportamentos e espaços públicos e privados. Assim, este trabalho visa analisar hábitos alimentares dentro do Exército, sob a visão do higienismo, no fornecimento de rações para praças e oficiais.</p>Luciano Bastos Meron Neves
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2024-07-252024-07-2583114140162O Marquês de Caxias e a reorganização do Exército no Paraguai
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<p>Esta pesquisa tem como objetivo analisar em que medida a reorganização das forças do Exército Brasileiro, na campanha em território paraguaio, durante os anos de 1866 e 1867, impactou na continuação da campanha da Tríplice Aliança contra o Paraguai. Inicialmente, será contextualizada a situação política e militar da guerra até a derrota dos aliados diante da Fortaleza de Curupaiti. A seguir, serão tecidas considerações acerca da crise política causada por esta derrota, que levou, na prática, à retirada de Bartolomé Mitre do cargo de comandante-em-chefe das forças militares da Tríplice Aliança. A nomeação de Luís Alves de Lima e Silva, Marquês de Caxias, como novo Comandante-em-Chefe será tratada com especial atenção, assim como as suas medidas de reorganização das forças no terreno. Essa reorganização, realizada pelo próprio Caxias, foi apelidada de “afiação da espada”. No âmbito dessa reorganização, medidas relacionadas com os cuidados de higiene da tropa, como hospitalização, implantação de ambulâncias, e melhorias na alimentação e no abastecimento de água. Foram tomadas, ainda, medidas de cuidado na área de vestuário e na higiene dos acampamentos. Medidas disciplinares também foram tomadas, pois o moral das tropas ficou seriamente abalado após a derrota em Curupaiti. Para aumentar o efetivo no teatro de operações, Caxias instruiu o Marquês de Herval, General Osorio, a organizar, no Rio Grande do Sul, o 3º Corpo de Exército. Além disso, foram adquiridos cavalos e forragem para os animais de mercadores argentinos, já que a cavalaria estava praticamente “a pé”, e a vegetação local não era adequada como forragem para os animais. Por fim, a análise será realizada para inferir o grau de impacto das referidas medidas de saneamento no apoio à missão das forças da Tríplice Aliança, especialmente quando da retomada a ofensiva contra as forças de Solano López.</p>João Rafael Mallorca Natal
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2024-07-252024-07-2583114163181Revista do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil
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